Sobre Luares, Amores e Flores

A Lua não tem mais o seu fulgor

Mas sou tão tolo, não perco o sonhar

Quem sabe a escuridão faça enxergar

O brilho tão sutil, próprio do amor.

Quem me dera uma rosa sem olor,

Sem beleza, fizesse admirar

Bom seria um amar só por amar

Sem intenções, sem nada a contrapor.

Que possa um poeta - dos amores -

Além de dizer: não é tão em vão

Dar-se todo de forma inconseqüente

Ter em mente uma única razão:

Os amores retratam fielmente

A beleza e espinhos dessas flores.

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 22/08/2009
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