Sinfônica
Ambos plenos de fluidos, seivas e humores,
Nessa noite tivemos todas as d’antes,
Em gemidos e suspiros delirantes...
Imantados, amantes, mais do que amores.
Com luxúria, mistérios arremessados
Sobre corpos febris e mentes tortuosas.
Entre auréolas, cores rosadas, mucosas,
Só magia, nós sonhando acordados.
E sentíamos cheiros, vinham na voz,
Doces hálitos frescos e alaridos.
Os mormaços no ventre, dentro de nós:
Fronteiriços, predestinados e ardidos.
Desvairados, sem limites... estafermos...
Sensação de, um dentro do outro, cabermos.