Estático na mudança
Passa o tempo na imortal mudança
E eu estático no mesmo lugar
Raspando vestígios de esperanças
De alguém que venha me encontrar
O fluir das coisas leva-me mais longe
E eu cada vez cansado, doente da vida
Protege a força restante, é um monge
Em um quarto lacrado da eterna ida
Queria poder ser achado
Como se um velho morto retrato
E fizessem narração de novos fatos
E se fosse eu arrastado
Para o beco das possibilidades
Demolia labirintos, tinha outras verdades