Soneto da Descrição

Eu não sei te dizer

Como te esquecer

Porque tudo te traz a mim;

Tu és o indizível, a fim...

De colocar-me o infindo imóvel

Amoroso que chega à indelével

Pintura que te destaca na suavização

Do prazer dessa revolução...

Conceituada na estirpe da quimera

Que desemboca no sutil interior

Da mais remota candura,

Pois tua boca é minha melodia:

Tu és a obra-prima do meu amor

E teu corpo, minha filosofia.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 18/09/2009
Reeditado em 02/03/2010
Código do texto: T1817599
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