Este pequeno ser teme que um choro




Este pequeno ser teme que um choro
Convulsivo de inverno, que vem sério,
Com pseudônimos, pouco de mistério,
Tome todo esse peito, sem decoro;

Primeiro, e cedo, neve que olho e oro.
Temo o tempo indiscreto, seu império;
Depois dores sem jeito, ( viro um ébrio)
De mim, com poderio que incorporo;

Oh! Como foi gentil, tempo de jovem!
É meu conforto sempre rever os elos
E, curvo-me mesmo que me reprovem

Pois o juízo é pioneiro:bem singelo
Porque estes frios invernos  movem
Moinhos  por modelo...Ou por libelo.



MVA
Enviado por MVA em 05/10/2009
Reeditado em 06/10/2009
Código do texto: T1849037
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