O ALQUIMISTA
Sobrevoa brejeiro nas asas do amor,
descobrindo-se completo e despojado,
pincela a vida numa escolhida cor
e em belas quimeras, se faz encantado.
Decide reverdejar um sombrio tempo,
ao desvendar quão frágil é sua emoção.
Refaz asas de sonhos no contratempo
recompondo a sinfonia do coração.
Salpica esperança no corpo-canteiro,
ofusca a dor que sangra e lateja,
tornando-se assim, sereno e inteiro.
Agora só consente que o olhar veja
o “eu” poeta, alquimista verdadeiro,
na poesia-luz que a alma verseja!
04/06/2006
Sobrevoa brejeiro nas asas do amor,
descobrindo-se completo e despojado,
pincela a vida numa escolhida cor
e em belas quimeras, se faz encantado.
Decide reverdejar um sombrio tempo,
ao desvendar quão frágil é sua emoção.
Refaz asas de sonhos no contratempo
recompondo a sinfonia do coração.
Salpica esperança no corpo-canteiro,
ofusca a dor que sangra e lateja,
tornando-se assim, sereno e inteiro.
Agora só consente que o olhar veja
o “eu” poeta, alquimista verdadeiro,
na poesia-luz que a alma verseja!
04/06/2006