O TEMPO SABE
Um tempo cavo quer abraçar meu corpo,
doando-o à terra úmida fria.
Conhece bem a alma em seu desgosto
nas horas da noite lenta e vazia.
Ele possui boca voraz e faminta
que atassalha meus sonhos e momentos.
No seu rodopio quer que eu pressinta
a efemeridade dos sentimentos.
Trago um grande amor retido no peito,
sempre guardado num relicário fino.
Mas não meu, proibido e sem direito!
Hoje, emoções caem em desatino!
Curvam-se à realidade e, sem jeito
entregam-se às mãos do cruel destino.
21/09/2007
Um tempo cavo quer abraçar meu corpo,
doando-o à terra úmida fria.
Conhece bem a alma em seu desgosto
nas horas da noite lenta e vazia.
Ele possui boca voraz e faminta
que atassalha meus sonhos e momentos.
No seu rodopio quer que eu pressinta
a efemeridade dos sentimentos.
Trago um grande amor retido no peito,
sempre guardado num relicário fino.
Mas não meu, proibido e sem direito!
Hoje, emoções caem em desatino!
Curvam-se à realidade e, sem jeito
entregam-se às mãos do cruel destino.
21/09/2007