Amores ao vento

Eram tantos que me tocavam alma

Que de sonhos nutri meus claros dias

Eram amores sórdidos, paixões caladas

Eram medos, angústias e agonias

Ó, amores! Que no peito adormecido...

Acinzentaram o meu céu ora sem lua

Mulher que atiça sonhos perdidos

Infinita dor que não se cura

Vindes e fostes fugaz como o vento...

Abracei teu corpo num só momento

Revivo presente um intenso amor passado

Eis, remoto o amor se fez eterno

Guardareis como uma espada num castelo

O beijo desse amor ora sonhado

Nelson Rodrigues de Barros
Enviado por Nelson Rodrigues de Barros em 03/11/2009
Código do texto: T1901920