A GAIVOTA

Sentado na varanda do solar

o solitário olhava no infinito

uma gaivota sobrevoando o mar...

Era sublime! Mais do que bonito!

Mas o chuvisco consternava o rito

ao céu nublando e carregando ao ar...

O homem só, agora vê descrito,

da natureza o sutil transformar.

Subitamente, por um vão momento,

arrasador tufão assola a ilhota,

passando então, a comandar, o vento...!

Por fim o sol novamente denota

a singeleza (e o solitário atento)

...A natureza, o homem e a gaivota!

Ton poeta