Iandara

Iandara

Contemplar-te é armadilha de rigor

paradoxo de insana contradição

desapareça a própria luz ao olhar

e tua imagem pungente surgirá

Perfeição ofuscante, veemente

transgrediu-me a alma, antes descrente

brincando livre entre devaneios

subvertendo utopias deste reino

Menina dos meus olhos morena

faz de toda pupila um espelho

a confessar deslumbrante enleio

Essência do que há de impossível

real experiência do infinito

és inteira, em olhar e sorriso

Adriano Dal Molin
Enviado por Adriano Dal Molin em 09/11/2009
Código do texto: T1914033
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