COMPUTADOR (A) MENTE
Ainda que fosse para esquecer, não conseguiria;
Não se apaga da memória assim tão facilmente,
Quem a gente queria para sempre e eternamente;
Ah! Se eu fosse um frio computador. Te deletaria.
Mas nesse arquivo tão real, de forma tão presente,
Insondável, desconhecido HD que se chama mente,
Que interligado ao coração por conexões infinitas;
Não apaga assim tão de repente as ilusões perdidas.
E na tela viva do pensamento, em cores tão nítidas,
A apresentação dos slides do que fomos e sentimos;
Até o último flash, aquele, duma partida tão dolorida.
Arquivado assim de repente foi porque permitimos,
Então, se o final não foi aquele que a gente esperou;
Nós podemos instalar outro programa no computador.