COMPUTADOR (A) MENTE

Ainda que fosse para esquecer, não conseguiria;

Não se apaga da memória assim tão facilmente,

Quem a gente queria para sempre e eternamente;

Ah! Se eu fosse um frio computador. Te deletaria.

Mas nesse arquivo tão real, de forma tão presente,

Insondável, desconhecido HD que se chama mente,

Que interligado ao coração por conexões infinitas;

Não apaga assim tão de repente as ilusões perdidas.

E na tela viva do pensamento, em cores tão nítidas,

A apresentação dos slides do que fomos e sentimos;

Até o último flash, aquele, duma partida tão dolorida.

Arquivado assim de repente foi porque permitimos,

Então, se o final não foi aquele que a gente esperou;

Nós podemos instalar outro programa no computador.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 07/12/2009
Código do texto: T1964303
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.