Almas Mortas II
Na treva deserta da triste desilusão
Meus sonos nunca serenam na morte
Assim que de repente uma maldição
Do teu passado, traçado sem sorte.
Envolvente como a áspide da corte
Escura como noite no açoite à tradição
Fúnebre das almas mortas sem norte
Espectros sem luz no pranto a ação.
Delírios de uma morte infinda e pretérita
Nos campos santos a solidão emérita
Do infeliz arcano de solidões espectrais.
Demérito de vidas passadas sepulcrais
Jaz nos pés do Hades Fúrias tão reais
Incisas na maldade humana imérita.
Dr Flynn