ESPERANÇA RENOVADA

Peguei a minha bolsa e o meu casaco

Deixei de vez aquele cativeiro

Mesmo com o coração feito só caco

Meus olhos enxergavam um luzeiro.

Mundo que construi, caiu inteiro,

E na estrada havia um buraco

Soprava um vento frio zombeteiro

No céu nascia um sol pequeno e fraco.

Cruzei estradas sem saber ao certo

qual era mesmo o chão em que eu pisava,

se encontraria oásis ou deserto.

Mas sempre havia luz que me guiava

e eu nunca desisti da caminhada

cheguei com a esperança renovada.

Camélia La Branca

04/01/2010

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Camélia La Branca
Enviado por Camélia La Branca em 06/01/2010
Código do texto: T2015185
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