Retratos da guerra

Jogam-se as âncoras ao mar

E desnuda-se uma vil filosofia

Que as armas de fogo que rugia

Jamais ao alvo certeiro atingirá

Guerra fria, guerra imunda

Ceifam-se vidas tão inocentes

Que do grito ao clamor pungente

Tanto feri, quanto assusta

Homens loucos afloram a tirania

Que faz da noite um deserto dia

Jorram-se sangue na bandeira da paz

Crianças correndo, mulheres sofrendo

Horrores dos sinais e fim dos tempos

Calam-se bocas que já não falam mais