Quando eu morrer...

Quando eu morrer, os meus ossos procurarão os teus pelas sepulturas

Ao encontro do que restou : as alegrias da vida como também as agruras

Sob a música de tuas palavras estrondosas ,correm faíscas que iluminam

As noites escuras como uma chama mística, ao sonho de Eros alucinam

Nessa magia ,deslizam águas refrescantes para um dia tórrido e fascinante

Batizando cada momento novo com uma beleza recém-nascida ,mutante...

Numa expressão maior a insensatez se faz presente em cada momento

Deixando rastros de angústia e amor.misto de paixão, grande tormento

Na união macabra ,todo o esplendor de uma paixão insana e infinita

Revela os sentimentos aprisionados pelo silêncio das noites obscuras

Consumidos pelo tempo e ausência causada pela arrogância maldita

Na busca desenfreada do amor sem limites na luta entre razão e emoção

Segredos se desvendam ante a alquimia sexual em que corpos se fundem

Cúmplices,rompem barreiras do tempo e espaço, fortalecendo a vital ação