O Transeunte
Desliza pela trilha o transeunte
a dissecar a dor de sua obsessão
pois sabe do bem imanente
em aquiescer com tal degradação
ilógica a alegria do ser triste
subjetiva e sem previsão,
inóspita ao amor que resiste
irreal, como toda insurreição.
Ao grito do Amor
seu chão de palavras molhado
de lágrimas secas (ingratas)
e ao eco de sua Dor
seu Sol de céu dourado
e preces acesas (precatas)