Soneto Venerável

Canta a arte primordial

de estrada a estrada canta

e forja a espada para a luta

poetas, trovadores, boêmios

A plebe louva a emoção retratada

segue crispando de loucura

e se fere, se corta, se machuca

espargindo sangue e se purificando

E na praça, no altar, a estátua

flamejante guerreiro de bronze

auréolo emoldurado - um santo -

Ês o povo de joelhos a louvar

diante do seu inete e colossal

poeta de pena, espada, capa, a eternizar.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 24/01/2010
Reeditado em 28/10/2020
Código do texto: T2048897
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