MINHA TERRA

Lembro o verde das matas, nas raízes

da minha vida , que virou pujança,

tempo que desdenha, em suas matizes,

para rasgar meu peito de esperança.

Minha terra, pinta essa folha albina

que cobre de amargura essa cidade,

me devolve o meu lar, minha campina,

traz de volta as manhãs da mocidade.

O barranco de terra, a travessura,

as gabirobas, o capim gordura,

o orvalho matinal sobre o meu chão.

Óh, minha terra! Eu tenho sempre em vista

sua beleza, que o meu grande Artista

derramou sobre a minha inspiração.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 26/01/2010
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