Soneto de amor como fuga da realidade

Quanta tristeza que ‘inda agora sinto

Até vibra meu coração de morte vazio

Pobre amor foi aquele... que te perdi

E faz-se o mundo agora um vasto imenso frio!

Apenas teu sorriso sestroso escuto

Te tenho apenas nas escadas das lembranças

E me inspiro no astro inócuo da lua

E sobe... e morre... e não finda esperança!

Ainda que me dissessem estrelas

E me falassem de maior amor que sinto

Igual não tem no mundo, é infinito...

E espero com a paciência das flores

Nestas penúltimas recordações me empenho

E triste sou que apenas em doces sonhos... te tenho!

dhália
Enviado por dhália em 02/08/2006
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