UM RESTO DE SONHO

Outrora, nos meus livros de memória,

puxava tantos sonhos de esperança...

Manhã que decantava a minha história

na pequena janela de criança.

Vivendo atormentada como o vento,

- que corre o mundo em busca de seu sonho,

eternizei a vida em sentimento

que nem foi verdadeiro, hoje suponho.

Não consigo esquecer as minhas mágoas

que giram e correm como as águas,

porém voltando sempre ao oceano.

Ao abrir as cortinas do passado

vejo um resto de sonho represado

que eu não pude colher em meu engano.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 08/02/2010
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