Choro da alma

Com Deus, vivi o puro e o sagrado,
Também na terra andei desregrado,
Por estes distintos caminhos me alternei,
Na busca pela felicidade me embrenhei...

Com a pressão alta e o coração acelerado,
Meu espírito por amor tão fissurado,
De licores, de tintos vinhos me embriaguei,
Pois a vida estava bem longe da que sonhei...

Como dividir o celeste desta terra,
Se o meu peito na dor se enterra,
Perde-se na matemática que faz sofrer...

Sou das palavras, não uso de razão...
Vôo alto com meu branco alazão,
À procura dum amor para me socorrer!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 13/02/2010
Reeditado em 23/12/2016
Código do texto: T2086083
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