Soneto de mandamento do amor
Me perco em mil corações e escrevo
Para sentir o que não mais poderia
E percebo que só te compondo me posso
Permitir o que a vida nem ousaria
Escrever para encantar a vida e mais
E de amar morrer todo dia
Sentir o mundo que tresloucado grita
E me por às paixões sem nostalgia
Me inspiro em poetas mortos e canto
A gente tem mais é que se apaixonar
E ao reler tão devaneio me espanto
Pois se meu coração agora jaz de sangrar
É por seguir tal mandamento que o pranto
Não para jamais de prantear!