Soneto de mandamento do amor

Me perco em mil corações e escrevo

Para sentir o que não mais poderia

E percebo que só te compondo me posso

Permitir o que a vida nem ousaria

Escrever para encantar a vida e mais

E de amar morrer todo dia

Sentir o mundo que tresloucado grita

E me por às paixões sem nostalgia

Me inspiro em poetas mortos e canto

A gente tem mais é que se apaixonar

E ao reler tão devaneio me espanto

Pois se meu coração agora jaz de sangrar

É por seguir tal mandamento que o pranto

Não para jamais de prantear!

dhália
Enviado por dhália em 04/08/2006
Código do texto: T209158