UM DIA DE SOL TRISTE

Preciso trabalhar as emoções,

discernir entre meu bem e meu mal,

se fica à desejar, minhas razões,

o sol logo se esconde, isso é normal.

Pobre sol, se entristece ao ver meu mundo

sendo tragado por um velho muro...

Deixando o sol brilhar, por um segundo,

eu já resolvo o meu jeito inseguro.

Vou viver mais um dia de sol triste,

aponto o dedo para a lua, em riste,

e exijo a cobertura em noite escura.

Quero que depois do sol venha a lua,

das amarras preciso ficar nua

e mergulhar bem fundo em aventura!

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 25/02/2010
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