À COROA QUE DORME NO MUSEU

Coroa, que na vitrina-jazigo dormita

Exposta ao deslumbre nocivo

Aos comentários das bocas malditas

Cuja malediscência e ignorância é crivo

Que sentes aí dentro sentirei

Saudade do rei agredido?

Desejo de coroar novo rei?

Que clama o teu estro oprimido?

Não apague o teu brilho jamais

Símbolo vivo da minha esperança

Coluna da minha grei

Foste farol dos nossos pais

És a paixão que nos alcança

Serás o adorno do novo rei!

Danilo Macedo Marques
Enviado por Danilo Macedo Marques em 25/02/2010
Código do texto: T2107575
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