ENTREI EM METAMORFOSE
Ensaio os primeiros vôos confuso,
De quem acaba de nascer
E ainda não estou adaptada,
Ao meu novo padrão de leveza.
Viver é fluir com a mutação,
Momento de profunda liberação,
Como borboleta emergir-me do casulo,
Sem temer demasiadamente o futuro.
Consegui aceitar o paradoxo,
De vida e morte,
Que se repete continuamente,
A cada novo crescimento.
Entrei em metamorfose,
Saí da vida monótona de lagarta,
Literalmente livrei-me dos apegos,
Para as grandes transformações.
Deixei para trás,
O que não preciso mais,
Velhos hábitos, medos, relacionamentos,
Que não funcionam... Bati asas.
Fui muito além!
Do que poderia imaginar.
Estou a voar... Por jardins novos,
Contemplando a sensação da liberdade.