ENTREI EM METAMORFOSE

Ensaio os primeiros vôos confuso,

De quem acaba de nascer

E ainda não estou adaptada,

Ao meu novo padrão de leveza.

Viver é fluir com a mutação,

Momento de profunda liberação,

Como borboleta emergir-me do casulo,

Sem temer demasiadamente o futuro.

Consegui aceitar o paradoxo,

De vida e morte,

Que se repete continuamente,

A cada novo crescimento.

Entrei em metamorfose,

Saí da vida monótona de lagarta,

Literalmente livrei-me dos apegos,

Para as grandes transformações.

Deixei para trás,

O que não preciso mais,

Velhos hábitos, medos, relacionamentos,

Que não funcionam... Bati asas.

Fui muito além!

Do que poderia imaginar.

Estou a voar... Por jardins novos,

Contemplando a sensação da liberdade.

Cristina Siqueira
Enviado por Cristina Siqueira em 14/03/2010
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