Ausência
A ausência que me acompanha
É a solidão que me rodeia
Quando estou com minha casa cheia
Ou estou sozinho em terra estranha.
Segue-me a tua fria falta
Como minha única companhia
Que me assola durante o dia
E durante a noite, até me mata.
Sinto-me no fim da paciência...
Quase a pular de um precipício
Ou fugir pela primeira porta aberta.
Essa sua tão presente ausência,
Até entre as paredes de um hospício,
Ser-me-ia companheira certa.