Descomeço, começa o dia...
Tem início o “descomeço” nasce o medo
Os olhos ficam desorbitados e envelhecem
Não apenas isso, mas se recolhem mais cedo
E na insensatez de seu pânico, emudecem.
No conflito interior em que encharca a alma
Lágrimas copiosas deslizam e trepidam no solo
Ainda não adubado da emoção, que espalma
Para além das balizas cerceadas do próprio colo.
O desenho se forma ininteligível na alvura
Do papel antes árvore, antes mata, antes nativa!
É falível, portanto, iniciar o caos na planura.
E volta o medo, volta a ansiedade cativa
Retoma o pranto, mas não perde a candura
Então se transforma em fênix aflita.