SONETO DE JULHO (ou "Conversa Comigo Mesmo")
Calma, calma, vá com calma...
Despreza teu corpo
torna-te semi-morto,
encontra tua alma.
E rejeites o efêmero,
E procures o eterno
para quando viveres um inferno
tenhas paz em todos os termos.
Quebra teu prato.
Despede de tua sala.
Encare de frente o fato.
Põe apenas uma lã na mala
deixa de fora todo o entulho
e vá me encontrar numa Estrada de Julho.