Tresvario...
Quando o espírito viaja por entre as brumas suaves do sonho
E consigo leva o corpo cansado, que aos poucos rejuvenesce
Como saída magistral de meu verso, da música que componho
Há no leito sagrado do amor uma lembrança que me enternece.
Não, não há lembrança, não há experiência que não seja fugidia
Porque sempre buscamos e fugimos da realização plena de ser
Temos medo de ser, de pensar, conhecer e de abraçar a alegria
Remando no mesmo barco da desesperança e do entardecer.
O sol nasce e com ele nasce a essência mais forte do ser humano
Mas, quando declina, vai-se embora toda a certeza e todo pejo
Quando a noite espraia seu manto escuro, iluminado inumano.
O sonho do esmero do descaso e na mesa do espaço refluxo
Que nem foi o sucesso nem tampouco a felicidade, meu adejo
É simplesmente o meu intento, meu medo, o meu insulto.