Malabarista

Ficava ali pela rua,

Alegria de quem passava,

E quem estava ficava,

Via o artista na cidade nua.

Equilibrava a vida com talento,

Ludibriava o azar na constante luta,

Amenizava a existência bruta,

Na tênue linha do momento.

O lutador sempre encontrava um meio,

Eis que certo dia ele não veio,

E seus irmãos choraram sua ausência...

O coração do malabarista parou,

Não quis saber o quanto o dono brigou,

Deixando só saudade, sem clemência.

Vá em paz irmão.

Raoni Barone
Enviado por Raoni Barone em 02/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2295533
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