A RENDEIRA [CCXVIII]

Ela vive das mãos e do que tece,

na almofada, com bilros magistrais;

muito se arrima às artes ancestrais,

fiando finas peças – sua messe.

Dela as rendas enfeitam enxovais,

e o folclore lhe traça o que merece;

nossa gente lhe oferta até quermesse,

pois é nobre mulher dos arraiais.

A rendeira – artesã –, vestindo chita,

essa tão simples musa do Nordeste,

já teceu pra mulher de Lampião...

Para mim, entretanto, mais bendita

que a Maria Bonita lá do agreste;

ela, artista do povo e de expressão.

Fort., 03/05/2010.

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UMA INTERAÇÃO DA ANGÉLICA

GOUVEA, O MUITO NOS HONRA

E ACARINHA. OBRIGADO, MINA,

BEIJOS!!!

"03/06/2010 20:42 - ANGELICA GOUVEA

G loriosa homenagem

O amigo fez nesta poesia

M ostrou toda sabedoria

E xaltando estas rendeiras

S eus trabalhos são de primeira.

COM CARINHOANGELICA GOUVEA

Boa noite, Gomes, passando, lendo

e aplaudindo este teu lindo trabalho

enaltecendo esta trabalhadoras

incansáveis e suas rendas.

Para o texto: A RENDEIRA [CCXVIII]

(T2297204)

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 03/06/2010
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T2297204
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