Soneto do amor

Deixarei morrer em minha alma a vontade de amar-te hoje...

Porque senão ficarei enebriada quando tu me olhares assim...

No entanto, a tua presença que fica tão longe de mim...

Fogo que arde, pele que queima, tu no pensamento me envolve...

E em minha voz que solta palavras, a tua está em meu pensamento...

Não quero mais viver dessa forma, você voltando toda hora...

E o relógio conta os dias e os meses para que o desejo volte...

Não entendo como tu és, só sei que és colibri...

Voe pássaro até mim e machuque suas asinhas para eu cuidar de ti...

Cante só para eu ouvir sua voz pertinho do meu ouvidinho...

E no íntimo dessa noite meu coração se tornar inteiramante seu...

Encosta tua face em minha face devagarinho...

Quero somente carinho e tua atenção nesta noite tão fria...

Descubra no meu silêncio o meu amor por você...

E deixe meus dedos tocarem sua pele e te arrepiar...

Sentirá o sol a te irradiar e o prazer do amar...

Ah, como é bom sonhar-te e imaginar-te...

E no meu sonho de fantasia poder lhe dizer...

O que sinto de verdade, com toda sinceridade...

Mesmo tão confusa e com esse pensamento desordenado...

Descubro a sua essência junto de minha coragem...

Próximo e distante, você mesmo sendo errante...

Te quero só para mim, meu amor, minha dor...

Minha ausência e presença, de repente e frequente...

Amante dos meus sonhos felizes...

Paixão do meu ego eloquente...

Fico aqui a viver com tal prazer em te ter...

Roberta Mendes de Araújo
Enviado por Roberta Mendes de Araújo em 14/06/2010
Código do texto: T2320168
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