Um sonho!
Fui, brinquei de ser feliz, cansei... Brinquei de dureza
Que a vida é somente um palco onde representamos
Ser feliz, ou não sê-lo? Onde está de tudo isso a beleza?
No violão que as mãos ponteiam e geme nos cinamomos...
Por que choram os cinamomos? Por que, infortúnios?
Se a vida é celebração e alegria numa valsa terna?
Não vemos o verde que oprime e a vontade, gerúndios...
Não, não pense em mim, nem é minha a vontade eterna.
Vem cinamomo, vem sonho, venha realidade, conflitos
Sou mais forte do que sua ânsia em me cercear o erudito...
Sou de mim e de ti a promessa que nunca se realiza
Sigo o meu torpe caminho, fingindo, bela adormecida
Que em um dia qualquer, de um ano qualquer e maluco
Eu possa dizer como o poeta do amor que tive...! Fortuito...