Um sonho!

Fui, brinquei de ser feliz, cansei... Brinquei de dureza

Que a vida é somente um palco onde representamos

Ser feliz, ou não sê-lo? Onde está de tudo isso a beleza?

No violão que as mãos ponteiam e geme nos cinamomos...

Por que choram os cinamomos? Por que, infortúnios?

Se a vida é celebração e alegria numa valsa terna?

Não vemos o verde que oprime e a vontade, gerúndios...

Não, não pense em mim, nem é minha a vontade eterna.

Vem cinamomo, vem sonho, venha realidade, conflitos

Sou mais forte do que sua ânsia em me cercear o erudito...

Sou de mim e de ti a promessa que nunca se realiza

Sigo o meu torpe caminho, fingindo, bela adormecida

Que em um dia qualquer, de um ano qualquer e maluco

Eu possa dizer como o poeta do amor que tive...! Fortuito...

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 18/06/2010
Código do texto: T2326295
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