O mal
Rastejante verme sem escrúpulos vivendo
Vil réplica do mal abandonada
Corre sem destino, sem lar, morrendo
Alma limpa foge acabrunhada.
Imagem anã da virtude,
Figura retorcida do amor
Gerando o mal em toda amplitude
Maldito por todos, não tem valor.
Bastaria uma palavra, nada mais
Para contorcer este afã maldoso
Renovando esta vida que se esvai.
Sem intempérios raivosos
Paciência condescendente que atrai
Convencendo tal ser de instintos pavorosos.