O Mosaico de Alice
Não sou Vinicius de Moraes,
Você há de perceber,
Mas escrevo, e além do mais,
São versos bons de ler
Pois se os campos do Alváro te animam,
À mim pouco poesia se apaga,
Quando largo lápis sobre a mesa
E imagem sua me vem a cabeça
Quintanas de Marios me compõe
Quimeras de prosáicos versos
Assim tão vagos, que parecem ceifados
Pela bruta força do Machado
E se a tua boca tivesse a Clarisse
Dos teus olhos, iluminar-se-ia de luz,
Cidades, mares, sóis e lares
De um mundo frágil como teus braços
E se à ti Alice, sobram citações
Que te encante com as minhas
Simples de coração,
E um tanto falhas pela tua indecisão