Duas vidas, dois amores

Ninguém é capaz de me amar

e na ânsia...perco-me sozinha

Dois amores que eu tive que provar

Duas vidas que eu quis unir à minha.

A primeira incompleta, só espírito

Que me elevou ao ápice do sonho

A segunda amor empírico

Que a ele nada imponho.

Ao primeiro dediquei meu amor

E o trouxe de volta para mim

Entregando-o a outra dor.

Esta segunda dor foi mais forte

Pois não previ um fim

e fui sangrada por grave corte.

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 10/09/2006
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