Num mar de essências puras...

Num mar de essências puras, grande império
Onde as mucosas valsam e vão florindo
Fontes correndo néctar do mistério

Prendas da grande ânsia genial
Represadas no gaze do mais lindo
Rito da sensação universal

Tarado frenesi da concha ecoa
Dilatando-se prenhe alegoria
De súbito prazer paixão povoa
E as coisas viram imagens da arrelia

Um tesouro lacrado, refletidos
No espelho tremulante de arrepio
Caprichos de uma estirpe dos sentidos
Por onde as horas vão em desvario


Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 12/07/2010
Código do texto: T2373497
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