MADRUGADAS

Um vulto na parede a me assombrar,
E o uivo do lamento de um cachorro...
Não durmo mas não quero levantar,
Do frio e do escuro eu sempre corro.

O sussurro do vento lá no morro
Parece querer o mundo acordar
Mistura-se ao uivo do cachorro
Num som sinistro triste a se espalhar...

Eterna madrugada, não termina,
Prevalece a insônia que amofina
A mente, o corpo e fere até a alma.

Às vezes nestas horas tão sofridas
Lembro outras madrugadas já vividas
Com muita alegria, amor e calma.


14/07/2010



Camélia La Branca
Enviado por Camélia La Branca em 14/07/2010
Código do texto: T2377882
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