segundo soneto da amizade

meu carinho para:

ana paula silveira de souza,

horácio alves de vargas jr.

e silvana vaillões

nas padarias do meu mundo desnorteado

tomei cafés co’a cafeína da saudade

em me alembrar o pão de queijo afornalhado

co fino aroma ingênuo e branco da amizade...

a coca-cola em derramar-se entre os poemas

que espanejavam-se ao efêmero perdidos,

e na fumaça de um cigarro um só dilema:

outro cigarro, e o tempo voando ia se indo...

ter amizade é ter relógio e não ter hora,

é ter que o tempo seja eterno em que se evola,

é estar do lado, é ser de junto, é comungar;

porque a tristeza da tu’alma fatigada,

em que sem lenço ou documento, em que sem nada,

a tua tristeza tem no amigo onde deitar.