Ei, foi a vida que passou... (soneto)

Pernas e mais pernas pelas ruas da cidade

Freneticamente, sem parar nenhum segundo

E mais rápido ainda sobre eles - gira o mundo

Carrasca - a vida - vai passando (sem piedade)

E se tu perguntas a ela - Pode esperar?

Num frio sopro responde - Não há tempo!

(Viva meus dias, intensamente, cada momento)

Ou eu passo veloz, sem ao menos me notar

Lembre-se que o que passou, passou

No passado, bem longe, ficou guardado

E tu poderás se arrepender!

A vida é tempo, num segundo voou

E o que fizeres, e deixastes mal terminado

Não há como reescrever.!

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 26/07/2010
Código do texto: T2400455