Soneto para 2010 ano de trágicos amores.
 
O crepúsculo sereno nas manhãs de 2010.
As ruas incendiadas de pedestres vestidos de ultrajes.
A paz se extingue entre as moradas do medo.
Construções de pedras carne e desamor.
 
Ah as ruas desertas de sorrisos confiantes.
De homens fardados vigiando e amando.
As silhuetas humanas amantes frágeis.
Vestidas de sol de lua e de flor.
 
Quem dera voltar ao crepúsculo sereno.
Trajado de luz cadente e de véus.
Descortinando a aurora permanente.
 
Nas ruas solitárias de sangue.
Banhadas com as lagrimas d’olhos
Dos amantes da vida e de bem viver.



Dedico a jovem Elisa Samudio.

*** Necessitamos de um banho de amor ***
Em cada amanhecer.***






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