Nossa Torre de Babel

Queria sentir tua pele

Apropriar o teu corpo

E, na ponta dos dedos,

Despertar teus desejos.

Quando as almas não mais se casam

As peles se repelem – anestesiadas;

Sofrem juntas e desnecessariamente

Mas, infelizmente, conformadas...

Difícil mudar

O que já foi mudado

E não devia sem assim

Falamos outra língua

Na Torre de Babel...

Em você e em mim!

13/09/2006

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 15/09/2006
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