AMARRANDO FANTASIAS

Em tantos sonhos senti amargamente,

a ilusão que a cada dia recomeça.

Deixando atrás, tudo o que favoreça,

trazendo o que desvirtua pra frente.

Com grilhões quis amarrar fantasias,

que se desatavam dessas correntes.

Com estranhos ruídos, surpreendentes,

devastavam as minhas alegrias.

Tal qual a Fenix que nas suas asas,

ergue-se para o céu regenerada.

Levanto-me na minha própria casa.

Porém, as visões trazem registradas,

cada sonho, onde a utopia se embasa,

pra toda nova conjunção buscada.