SONETO DA PROFECIA
Quis viver contigo, um dia (nesta vida),
A amar-te e a ter-te intensamente...
Querer-te para mim incessantemente...
Por seres minha mera poesia relida...
Quis eu estar contigo – só ilusão...
Por isso vou sofrendo a cada instante
Por procurar-te – meu sonho constante
Na profundeza amarga da desilusão.
Não me tenho mais, creias, enaltecido,
Pois a tristeza levou minha profecia,
De momentos que vivi entre quimeras.
Sentir-me-ei – sempre? – enfim perdido,
Esperando o real amor, não fantasia,
Sim, do que não foste (do que não eras).
Esta poesia foi escrita em 04.12.81
E está no meu livro “SONETO E POESIA...”
Publicado em 1982.