SONETO DA FORMOSA VIRGEM

Formosa virgem, anjo de reais primores,

Quem não pode, de ti, sentir no beijo,

Carinhoso afeto, embriaguez e desejo.

Quem não pode, por ti, morrer de amores?

Ficar ditoso, feliz entre teus abraços,

Olhar teus olhos atraentes e brilhantes;

Das tuas mãos sentir carinhos radiantes,

Dos teus pés delicados ouvir os passos.

Fico, ao teu olhar, bastante atento,

Esperando, apenas, uma palavra

De afeição, ou anseio, ou acalento...

Abandonar-me em teu colo, amor, menina.

Com ansiedade, amar-te e ser amado

E, com suavidade, firmar-me em tua vida.

Esta poesia foi escrita em 17.05.81

E está no meu livro “SONETO E POESIA...”

Publicado em 1982.

Fernando Wallace
Enviado por Fernando Wallace em 20/09/2006
Código do texto: T245201