SONETO DA FORMOSA VIRGEM
Formosa virgem, anjo de reais primores,
Quem não pode, de ti, sentir no beijo,
Carinhoso afeto, embriaguez e desejo.
Quem não pode, por ti, morrer de amores?
Ficar ditoso, feliz entre teus abraços,
Olhar teus olhos atraentes e brilhantes;
Das tuas mãos sentir carinhos radiantes,
Dos teus pés delicados ouvir os passos.
Fico, ao teu olhar, bastante atento,
Esperando, apenas, uma palavra
De afeição, ou anseio, ou acalento...
Abandonar-me em teu colo, amor, menina.
Com ansiedade, amar-te e ser amado
E, com suavidade, firmar-me em tua vida.
Esta poesia foi escrita em 17.05.81
E está no meu livro “SONETO E POESIA...”
Publicado em 1982.