UM DEPENDENTE DE MUITAS COISAS, ME ESCREVEU...

Falei de alucinógeno,

Não sei por que lhe doeu,

Pois com este mal endógeno,

Alguém mui caro, morreu!

Se feliz está no México,

Usando psilocibina,

Espero que algum léxico

Lhe mostre que purpurina,

Esconde a face oculta:

Desejo de ser menina.

Mas não faça catapulta,

Enfrente a sua sina.

Respeito o que quiser:

Homem ou meia mulher.

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Dedico este poema aos que creem

precisar de tóxicos, para fingirem-se

de machos.

Coitados! Não enganam a ninguém

e se matam.

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