SONETO DO MEU DESEJO
Queria, nas fontes do amor, sentir-me
Bem próximo de ti, virgem graciosa,
Gritar teu nome ao firmamento, formosa!
No eco do meu grito, eu próprio ouvir-me.
Quisera tanto ver-te! Tanto! Tanto!
Não mais viver a espera, a profecia
De ter contigo um amor imenso (nostalgia)
E de me livrar da dor cruel do pranto.
Queria, sim, ouvir-te pedindo (com desejo)
Um beijo, no arrimo forte de um abraço
E uma palavra (de carinho) neste ensejo.
Em ti, sentir a paz enorme da amante;
De ti, ter apreço, carícias – almejo...
Por ti, viver o amor terno, palpitante...
Esta poesia foi escrita em 15.05.81
E está no meu livro “SONETO E POESIA...”
Publicado em 1982.