SONETO DO MEU DESEJO

Queria, nas fontes do amor, sentir-me

Bem próximo de ti, virgem graciosa,

Gritar teu nome ao firmamento, formosa!

No eco do meu grito, eu próprio ouvir-me.

Quisera tanto ver-te! Tanto! Tanto!

Não mais viver a espera, a profecia

De ter contigo um amor imenso (nostalgia)

E de me livrar da dor cruel do pranto.

Queria, sim, ouvir-te pedindo (com desejo)

Um beijo, no arrimo forte de um abraço

E uma palavra (de carinho) neste ensejo.

Em ti, sentir a paz enorme da amante;

De ti, ter apreço, carícias – almejo...

Por ti, viver o amor terno, palpitante...

Esta poesia foi escrita em 15.05.81

E está no meu livro “SONETO E POESIA...”

Publicado em 1982.

Fernando Wallace
Enviado por Fernando Wallace em 21/09/2006
Código do texto: T246132