SONETO DO DESESPERO
Na esperança de felicidade, fui vivendo,
Esperando o meu sossego, não utopia,
E nessa espera sofri a cada dia
A torturar meu desejo, meu pensamento...
Não compreendi, como tal não compreendo
Os momentos em que eu já me perdia
Buscando ao tempo a minha paz e alegria
De viver sorrindo e não sofrendo...
A esperança de felicidade, fui perdendo,
E nessa melancolia eu me perdi.
Sem querer ficou tão triste este soneto.
Neste desespero fico infeliz, assim sendo,
Não compreendo, como nada compreendi,
Mas hei de me erguer – eu me prometo.
Esta poesia foi escrita em 17.02.82
E está no meu livro “SONETO E POESIA...”
Publicado em 1982.