Utopia

O te amar para mim é o alimento,

Qual minha alma degusta; e com prazer.

Se não sabes, é, pois, que eu o faço lento,

Devolvendo-o em versos ao te ver.

Viciei-me, e assim, eu gosto e tento,

Em verdade, que os venhas perceber.

Pois espero, em vida, tal momento,

Como espero por cada amanhecer.

Paciente em meus versos, que tão teus,

Posto que, se por ti toda paixão,

Revelada em constantes sonhos meus...

Tal desejo flébil, tão utopia,

Num cenário vazio, só ilusão,

Qual verdade, de certo, eu já sabia.