Chove lá fora 

Agua da chuva em mantos se formam
Seus pingos pelo vidro descendo

Em gotas cintilantes se transformam
Deixando o Outono ainda mais estupendo

Sozinha com meu coração desconexo  
Sinto o silêncio com esperanças
Olho la fora e na janela vejo os reflexos
Da chuva eu e minhas lembranças

Na penumbra folheio as paginas da alma
Conflitos e sonhos misturam 
seus elementos
Busco eu... a clareza destes sentimentos

Na alma pressinto sua ausência
a beleza foi-se e perdeu seu encanto
Chegou a saudade esvaindo-se em pranto


reeditando postagem

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14/10/2010 17:05 - oklima  

Interação preciosa do poeta  /Odir. de passagem/(

       A AUSÊNCIA 


Uma vontade enorme de ser verso
para falar de amor em meu poema
Mas o amor de mim anda disperso
falta-me ao verso pra falar do tema

Peregrino ao parnaso. É-me adverso
Louvar o amor sem tê-lo, eis o dilema
Calo da lira o som. Silêncio averso!
Amor sem ter amor, moção extrema!

Quero compor poemas nos embalos
de flores mais. As flores fazem bem
aos beijos que não dei nos intervalos

Soneto flores, mas não sei pra quem!
Verso sonetos. Para quem doá-los
se decanto o amor para ninguém!

JPessoa/PB